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Ecologia em Pauta

Neste quadro nós produzimos, em forma de notícia, trabalhos acadêmicos indicados pelas colaboradoras do projeto e por você! Nesse formato buscamos traduzir a linguagem científica em uma forma mais acessível à comunidade não científica.

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Ecóloga: Elvira D'Bastiani

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 5 min

Pesquisa investiga como a mudança de hospedeiros por parasitos pode ser facilitada por mudanças no ambiente e como isso pode aumentar o aparecimento de doenças infecciosas.

O último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) mostrou que as mudanças climáticas já afetam muitas espécies em várias regiões do mundo. Mudanças no uso da terra, urbanização e crescente conectividade global - que alteram os padrões de distribuição das espécies - apontam um outro problema: a facilidade dos vírus, bactérias e parasitos explorarem novos ambientes e emergir ou reemergir doenças infecciosas.

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Ecóloga: Thamara Santos de Almeida e Livia Cavalcanti - Jornalista convidada

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 4 min

Não é uma praga, tem função ecológica e ainda ajuda a entendermos a Biologia Evolutiva.

“Tuco-tuco”, “rato-de-pente”, “curu-curu”, “marmota-dos-pampas”. Todos nomes pelos quais é conhecido este incrível roedor, originário da América do Sul. Uma espécie de “marmota brasileira”, o tuco-tuco habita túneis e galerias subterrâneas (que podem atingir comprimentos de até 15 metros), escavadas por ele mesmo, tal qual os esquilos da América do Norte.

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Ecóloga: Eduarda Rita Fialho

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 4 min

Como a cobertura florestal e a dispersão de sementes por antas influencia a regeneração florestal?

Conhecida como o maior mamífero da América do Sul, a Tapirus terrestris (carinhosamente batizada por anta) é considerada por muitos pesquisadores como a “jardineira da floresta”. Isto porque esta espécie é uma das mais importantes dispersoras de sementes (mamíferos) já conhecidas: ao engolir as sementes quase intactas, as sementes passam pelo sistema digestivo e retornam a terra prontas para germinar. Como as antas andam muito e defecam em locais distantes, esta espécie acaba “semeando” as sementes pela mata afora e por isto são conhecidas como as engenheiras florestais mais capacitadas. Desta forma, as antas auxilia e muito na dispersão de plantas e na formação e manutenção das florestas

Stop now! Tem bicho na estrada! .webp

Ecóloga: Eleonore Setz

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 7 min

Estudo conduzido nos EUA, por brasileira, apresenta metodologias para mitigar o atropelamento de animais silvestres no nosso país.

Uma estimativa parcial realizada pelo Sistema Urubu, indicou que 17 animais morrem nas estradas brasileiras a cada segundo. Diariamente são mais de 1,3 milhões de animais mortes e até 475 milhões de vidas selvagens são perdidas anualmente. O Sudeste e o Sul são as regiões com maior número de registros de atropelamentos.

Pesquisadora usa genética para diferenciar espécies de formigas brasileiras.webp

Ecóloga: Marianne Silva

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 5 min

Pesquisadora usa genética para diferenciar espécies de formigas brasileiras

Na natureza, nem tudo é o que parece, e encaixar essas variações em categorias pode ser, muitas vezes, um verdadeiro trabalho de detetive. Acontece que, embora seja um dos pilares da biologia, a definição do que é uma espécie ainda é um grande desafio. Segundo a doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Unicamp, Marianne Silva, quando a diversidade de um grupo não é tão grande, definir o que é uma espécie pode ser mais fácil. Porém, em casos como o de formigas essa jornada é mais complicada, como é o caso das Camponotus!

Guardiões da Terra.webp

Ecóloga: Eleonore Setz

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 5 min

A luta dos povos originários do Brasil não cessa entre os anos e aflora a necessidade de uma olhar mais direcionado dos órgãos governamentais para com eles.

Parece que foi ontem, mas já se passaram 43 anos desde a primeira vez que a pesquisadora Eleonore Setz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), adentrou as matas do Vale do Guaporé e os campos verdejantes do Cerrado Mato-Grossense em busca das aldeias Alantesu e Juína (Nambiquara), respectivamente. 

O que os girinos comem.webp

Ecóloga: Jessica Kloh

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 4 min

Estudo desenvolvido por Jessica Kloh aponta que eles adoram pólen e podem fazer uma verdadeira dança para consegui-los!

Cabeçudos e com rabinhos, os girinos são realmente organismos fantásticos! Eles representam a fase larval aquática da maioria dos anfíbios anuros, como sapos e rãs. Diferente dos adultos, os girinos possuem uma grande diversidade de formas, cores e comportamentos, seus lares são poças temporárias, lagoas e riachos, porém, até mesmo uma fonte artificial de uma casa, pode abrigar esses animais.

Amor à primeira vista existe!.webp

Ecóloga: Drielly Queiroga

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 4 min

Do encontro inusitado em MG até o casamento no laboratório da USP, em SP: a história entre a cientista e seu louva-a-deus, com direito a lua de mel nos EUA.

“Eu nunca tinha visto um louva-a-deus vivo até, um dia, entrar um por acaso na cozinha da minha casa, em Minas Gerais. Foi amor à primeira vista”, conta a pesquisadora Drielly Queiroga, da Universidade de São Paulo (USP). Passaram-se anos desde o flerte em solo mineiro e a paixão entre a cientista e o louva-a-deus continuava avassaladora. Seus pensamentos não desviavam nem por um segundo daquele ser multifacetado, cheio de cores e comportamento peculiar: Acontista brevipennis (ou Metaphotina brevipennis), eleito, posteriormente, para subir ao altar científico e com direito a lua de mel nos Estados Unidos da América (EUA).

A Era das Plantas Invasoras.avif

Ecóloga: Drielly Queiroga

Última atualização: 16 de janeiro de 2023 - Tempo de leitura estimado: 3 min

Pesquisa aponta para os riscos que o aquecimento do planeta possui na proliferação de espécies invasoras e acende alerta sobre seus impactos ecológicos e econômicos.

Que as mudanças climáticas causam eventos catastróficos a nível global, todo mundo já sabe. Também não é nenhuma novidade que seu impacto na biodiversidade do planeta é devastador. Entretanto, mesmo sabendo de todas as mazelas causadas pelo aquecimento global há uma forte corrente negacionista acerca dos males causados à natureza; por consequência a nós próprios. Será que é preciso que a humanidade sinta os efeitos da escassez de alimentos e fome abrupta para tomar consciência da sua própria aniquilação?

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