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O nosso quadro "Sou cientista e essa é a minha pesquisa" tem como intuito divulgar as pesquisas científicas desenvolvidas por mulheres, além de promover a visibilidade dessas mulheres e de suas pesquisas.

Neste quadro produzimos notícias a partir de teses, dissertações e trabalhos publicados e enviados por vocês! Essas notícias são publicadas aqui em nosso site e em outros meios de comunicação.

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Atualizado: 16 de jan. de 2023

Estudo desenvolvido por Jessica Kloh aponta que eles adoram pólen e podem fazer uma verdadeira dança para consegui-los!


Preparado por Tuany Alves - Jornalista do Projeto Mulheres na Ecologia

Revisado por Elvira D'Bastiani - Ecóloga do Projeto Mulheres na Ecologia

Foto: Jéssica Kloh.


Cabeçudos e com rabinhos, os girinos são realmente organismos fantásticos! Eles representam a fase larval aquática da maioria dos anfíbios anuros, como sapos e rãs. Diferente dos adultos, os girinos possuem uma grande diversidade de formas, cores e comportamentos, seus lares são poças temporárias, lagoas e riachos, porém, até mesmo uma fonte artificial de uma casa, pode abrigar esses animais.


No Brasil, eles são companheiros bastante conhecidos, uma vez que temos em nossas águas o maior número de espécies registradas de anuros do mundo. Para se ter uma ideia, são cerca de 988 espécies identificadas. Apesar de toda essa diversidade de girinos, ainda temos muito o que descobrir sobre suas histórias. Por exemplo, você sabe o que os girinos comem?

Para entender esse processo, a pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jéssica Kloh foi trabalhar na Serra do Cipó – Parque Nacional localizado em Santana do Riacho, no interior de Minas Gerais, com uma abundância de riquezas naturais. Seu objetivo era conectar o que esses organismos comem com o formato do seu corpo e comportamento. A pesquisadora queria saber o que os girinos dessa área comem e se o formato ‘diferentão’ do seu corpo o ajudava de alguma forma a conseguir o alimento.


A partir das análises, Jéssica descobriu que os girinos, desta região, adoram pólen e para consegui-lo fazem uma verdadeira dança para pegá-lo nas superfícies das águas. “Por isso o nome do meu projeto é ‘Tadpoles Dance – Estratégias alimentares em Girinos’, onde Tadpoles, significa girinos, e dance, é uma alusão ao comportamento deles para capturar o pólen”, conta Jéssica.


Esqueça o príncipe, eu amo os sapos!

Desde criança, Jéssica é apaixonada pela natureza, principalmente pelos animais que, normalmente, as pessoas não são fãs, como morcegos e sapos. “Gostava de observar insetos e pássaros, algo não tão comum para uma criança dos anos 90, principalmente uma menina”, lembra Jéssica.


Assim, o caminho para a Bióloga foi natural para a pesquisadora. Já o interesse em trabalhar com os girinos, surgiu no início da graduação em 2010, quando ela teve contato com a disciplina de Zoologia e começou a conhecer mais sobre o grupo dos Anfíbios. “Fui em busca de uma oportunidade de estágio no Laboratório de Ecologia Evolutiva de Anfíbios e Répteis (LEEAR) da PUC Minas, coordenado pela professora Paula Eterovick, citada como uma das pesquisadoras mais importantes do mundo pela revista Plos Biology”, conta a pesquisadora.


O flerte científico deu match e Eterovick passou a orientar a pesquisadora. “Comecei a acompanhar seus alunos em trabalhos de campo na região da Serra do Cipó, e nessas saídas encontrava muitos girinos. Os observava por um tempo e ficava intrigada com o comportamento que eles tinham de raspar as superfícies na busca por alimento”.


Curiosa, Kloh buscou na literatura mais informações sobre o que e como os girinos se alimentam, porém não encontrou nenhum estudo que respondesse a sua dúvida. “Assim, resolvi propor a professora Eterovick, ainda na graduação, um projeto sobre a dieta de girinos e ela prontamente me incentivou a realizá-lo. Desde então tenho me aprofundado no tema em dissertações de mestrado e, agora, no meu doutorado”, conta a pesquisadora.


Porém, nem tudo são flores no estudo dos girinos. Segundo, Jéssica obter as informações não é nada fácil e exige muita paciência, já que as observações em campo e

laboratório podem demorar horas. “Além disso, são organismos muito pequenos e frágeis, por isso quando precisamos analisar, por exemplo a sua dieta, é preciso muito cuidado para extrair as informações”, relata a pesquisadora.



Engenheiros da água doce


Mas qual a importância desses organismos para o meio ambiente? Segundo Kloh, o girino é muito importante no ambiente aquático, podendo ser chamado de “Engenheiro dos

ecossistemas aquáticos de água doce”, uma vez que sua presença gera uma série de estruturas importantes para a manutenção de um ambiente saudável. “São importantes para a ciclagem de nutrientes, transferência de energia do ambiente aquático para o terrestre, tem impacto na produção primária das algas e principalmente participam das cadeias tróficas locais”, explica a pesquisadora.

Nesse sentido, é de extrema importância estudar essas espécies na Serra do Cipó, uma vez que o turismo descontrolado, nas regiões de cachoeiras e riachos, afeta a reprodução dos anfíbios e consequentemente o estabelecimento dos girinos nesses ambientes. “Seja pela grande presença de pessoas nos locais ou pela contaminação dos corpos d’água com produtos cosméticos ou resíduos deixados no local pelas pessoas”, alerta.


Tudo isso afeta diretamente a taxa de sobrevivência dos girinos nesses ambientes, podendo gerar perdas irreparáveis, principalmente de espécies raras e endêmicas. “Estudos como o que desenvolvemos são importantíssimos para que possamos conhecer melhor a história natural das espécies e com isso realizar planos de manejos eficientes para sua conservação”, pontua a cientista.



CONTATO DA PESQUISADORA:

Nome completo: Jéssica Kloh

Instituição de ensino: Programa de Pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da

Vida Silvestre da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Título do projeto: “Tadpole dance – The gymnastic of Ololygon machadoi larvae to feed

on pollen

Instagram: @jessicakloh

Crédito das fotos: Jéssica Kloh


Termos de Uso

Todos os conteúdos, em todos os seus formatos (sejam textos, fotografias, imagens, dentre outros), presentes nas redes sociais do projeto @mulheres_na_ecologia, são protegidos por direitos autorais e de propriedade intelectual das respectivas pesquisadoras. É disponibilizada a reprodução, divulgação e distribuição, total ou parcial, de todos os conteúdos de divulgação científica publicados nas redes sociais do @mulheres_na_ecologia, sob prévia e expressa autorização e citação de crédito ao projeto @mulheres_na_ecologia. Por consequência, fica entendido que qualquer modificação dos textos publicados e disponibilizados não é de responsabilidade do projeto @mulheres_na_ecologia, não sendo este responsável civil e/ou criminalmente pelo uso ou publicação indevida e não autorizada de seus conteúdos. O projeto @mulheres_na_ecologia pode, a qualquer momento e a seu critério, modificar ou atualizar este Termo de Uso.

Do encontro inusitado em MG até o casamento no laboratório da USP, em SP: a história

entre a cientista e seu louva-a-deus, com direito a lua de mel nos EUA


Preparado por Tatiana Nepomuceno - Jornalista do Projeto Mulheres na Ecologia

Revisado por Elvira D'Bastiani - Ecóloga do Projeto Mulheres na Ecologia


Foto: Drielly Queiroga.


“Eu nunca tinha visto um louva-a-deus vivo até, um dia, entrar um por acaso na cozinha da minha casa, em Minas Gerais. Foi amor à primeira vista”, conta a pesquisadora Drielly Queiroga, da Universidade de São Paulo (USP). Passaram-se anos desde o flerte em solo mineiro e a paixão entre a cientista e o louva-a-deus continuava avassaladora. Seus pensamentos não desviavam nem por um segundo daquele ser multifacetado, cheio de cores e comportamento peculiar: Acontista brevipennis (ou Metaphotina brevipennis), eleito, posteriormente, para subir ao altar científico e com direito a lua de mel nos Estados Unidos da América (EUA).

Assim, como toda história de amor passa por desafios, com esta não foi diferente “Quando estava me preparando para entrar no doutorado, esta espécie foi a primeira coisa que me passou pela mente. Porém, meu orientador, o professor Kleber Del Claro, ficou um pouco receoso. Ninguém trabalhava com estes bichos e seria muito difícil achar quem pudesse nos ajudar. Ele me pediu para pensar mais, me sugeriu libélulas, mas depois de um tempo eu voltei e disse que meu coração estava apontando este caminho e ele prontamente me apoiou neste projeto”, relembra. E não deu outra, a pesquisa da doutoranda do Programa de Pós-graduação em Entomologia da Universidade de São Paulo (USP), intitulada A diversidade de história natural dos louva-a-deus do Cerrado, decolou e foi rumo à University of Cincinnati Ohio, nos EUA. De acordo com a cientista, que embarcou em setembro deste ano, a expectativa é aprender técnicas de mensuração de luz do ambiente e coloração animal para aplicar no seu trabalho “Além disso, quero ser uma ponte entre meu país e EUA, a fim de fomentar mais parcerias internacionais que sejam benéficas para ambos”, esclarece.


Todo este empenho se deve ao fato de que estudos envolvendo louva-a-deus são incipientes no mundo. Necessitando de esforços conjuntos dos cientistas para aprimorar os desdobramentos científicos necessários à compreensão acerca da estratégia de sobrevivência destas espécies “Meu foco é a região do Cerrado brasileiro e este ambiente apresenta duas estações bem distintas: uma parte do ano está completamente verde e vibrante e na outra completamente marrom e pálida. Foi a partir disto que surgiu a ideia de ver se esta variedade de cores, de alguma forma, ajudava os louva-a-deus a se esconderem melhor a depender da estação do ano”, explica.

Para isto, a pesquisadora irá utilizar um equipamento para quantificar a cor de cada louva-a-deus capturado e realizar algumas análises que vão comparar a cor encontrada com as características do ambiente no momento em que foi coletado aquele indivíduo, como: a temperatura, umidade e horas de exposição à luz. “Juntando o que a gente sabe da cor deles e estes dados do ambiente externo, será possível entender se existe uma cor que é mais comum em cada época do ano e que tipo de característica o louva-a-deus utiliza para adaptar sua cor”, explica.

Estratégia de sobrevivência

Caso seja comprovado que o louva-a-deus faz adequação da sua cor à cor do ambiente, as mudanças climáticas podem afetar sua estratégia de camuflagem e, consequentemente, sua sobrevivência. Já que eles serão vistos com mais facilidade por suas presas (não conseguindo se alimentar) ou poderão ser capturados mais facilmente por seus predadores. “Por serem caçadores agressivos e vorazes, é mais que esperado que a perda deles afete o equilíbrio das espécies no ambiente em cadeia, embora seja difícil dizer exatamente de que forma”, esclarece.

E tem mais, além das consequências ambientais citadas, com a alteração no número de louva-a-deus estaríamos perdendo grandes aliados tecnológicos. É que por serem os únicos insetos com visão tridimensional, eles têm sido modelos para diversas pesquisas na área da robótica. Já tem até louva-a-deus desfilando com óculos 3D por aí. “Tenho esperanças que entendendo os mecanismos responsáveis pela camuflagem do louva-a-deus e como ela ocorre, os cientistas consigam prever os impactos de intervenções que alterem o ambiente e como elas colocam em perigo diversas espécies ao ameaçar as estratégias utilizadas para a sua sobrevivência. Afinal, a falta de estudos básicos sobre a nossa biodiversidade faz com que nós possamos estar perdendo funções importantíssimas e inesperadas. Perdendo espécies que regulam o clima, que produzem compostos para a cura de doenças graves ou que auxiliam o desenvolvimento de novas tecnologias (como o louva-a-deus). Não é raro vermos trabalhos como o do veneno da Jararacuçu e a inibição da Covid in-vitro. Precisamos corrigir essas lacunas”, finaliza.



CONTATO DA PESQUISADORA:

Nome completo: Drielly Queiroga

Instituição de ensino: Programa de Pós-graduação em Entomologia da Universidade de São Paulo (USP)

Título do projeto: Diversidade de história natural dos louva-a-deus do Cerrado

Instagram: @drielly.q


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Pesquisa aponta para os riscos que o aquecimento do planeta possui na proliferação de

espécies invasoras e acende alerta sobre seus impactos ecológicos e econômicos.


Preparado por Tatiana Nepomuceno - Jornalista do Projeto Mulheres na Ecologia

Revisado por Elvira D'Bastiani - Ecóloga do Projeto Mulheres na Ecologia


Foto: autor desconhecido.

Que as mudanças climáticas causam eventos catastróficos a nível global, todo mundo já sabe. Também não é nenhuma novidade que seu impacto na biodiversidade do planeta é devastador. Entretanto, mesmo sabendo de todas as mazelas causadas pelo aquecimento global há uma forte corrente negacionista acerca dos males causados à natureza; por consequência a nós próprios. Será que é preciso que a humanidade sinta os efeitos da escassez de alimentos e fome abrupta para tomar consciência da sua própria aniquilação?

Esta é a novidade trazida pelo estudo conduzido por brasileiros, publicado em periódico internacional (Journal of Plant Research), que adverte sobre os efeitos do aquecimento global na proliferação de espécies de plantas invasoras Polyploidy and high environmental tolerance increase the invasive success of plants.


A pesquisadora Drielly Queiroga, da Universidade de São Paulo (USP), que participou do estudo, conta que apesar da pesquisa não ter como foco as mudanças climáticas, o alerta acerca das consequências do aquecimento global na proliferação de determinadas espécies invasoras foi inevitável “Ao pesquisar sobre o papel do tamanho do genoma (TG) e da ploidia; bem como as variáveis ambientais que afetavam a distribuição destas plantas, descobrimos que certas espécies que possuíam vários genomas (poliplóides) eram aquelas com maior capacidade invasora; tolerantes a altas temperaturas e pluviosidade. Como as previsões para as próximas décadas não são nada animadoras, é possível que o aquecimento global favoreça imensamente estas plantas, aumentando sua distribuição”, adverte.


Isto ocorre porque as altas temperaturas desencadeiam inúmeras mudanças no ambiente. As espécies invasoras conseguem se adaptar rapidamente, mas as nativas não. Elas encontram dificuldades na ambientação abrupta e na competição com as invasoras “Não é possível afirmar a forma exata como isto vai acontecer em todo o mundo, pois não sabemos exatamente como algumas comunidades podem se comportar com essa alteração climática e de paisagem, mas, de forma geral, é esperado uma grande perda de diversidade não só de espécies, mas também de funções ecológicas, uma vez que o ambiente tenderá a ser homogeneizado pelo favorecimento de poucas espécies aptas a sobreviver às mudanças tão acentuadas no clima”, explica.


E tem mais, em função da alta taxa de crescimento e reprodução das espécies invasoras; além da sua capacidade de colonizar largas áreas (competindo por nutrientes, luz e água), é possível que estas plantas possam afetar a agricultura e aumentar o custo de produção nas fazendas. Isto porque o alto custo no manejo, em cenários de invasão é um fato “A triste previsão é um panorama onde os alimentos vão ficar cada vez mais caros e inacessíveis, principalmente nos locais onde a insegurança alimentar é maior e dependem de monoculturas”, avalia. Portanto, no contexto atual, onde a demanda por alimentos só aumenta, quando na verdade deveria diminuir, saber quais fatores são os responsáveis por algumas espécies vegetais se tornarem ótimas invasoras é vital “Ajuda a prever em que direções elas podem se expandir de acordo com as mudanças ambientais e, de antemão, tomar medidas de contenção para minimizar os impactos”, avalia.

A pesquisadora também explica que é possível, a curto prazo, adotar medidas que possam mitigar os efeitos da proliferação de plantas invasoras frente a cenários de mudanças climáticas “Incentivar à agroecologia e potencializar a fiscalização da importação de cultivares, ou qualquer material de origem vegetal que possa trazer para o país sementes destas plantas seria um bom início.”, aconselha. Entretanto, Queiroga adverte que o que realmente irá dar êxito aos resultados é conter os fatores facilitadores para estas plantas, que são justamente aqueles relacionados ao aquecimento global “O maior alerta é que as mudanças climáticas vão gerar prejuízos muito maiores do que podemos imaginar e nosso tempo para fazer algo a respeito está acabando”, finaliza.


CONTATO DA PESQUISADORA:

Nome completo: Drielly Queiroga

Instituição de ensino: Universidade de São Paulo (USP), Programa de Pós-graduação em Entomologia

Título do projeto: Polyploidy and high environmental tolerance increase the invasive success of plants

Instagram: @drielly.q


Termos de Uso

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